Autor tentou arrombar o portão e a porta da residência antes de ser encaminhado à Delegacia
Um homem foi detido pela Guarda Civil Municipal (GCM) de na madrugada desta terça-feira (7) após agredir sua companheira durante um episódio de violência doméstica. A ação foi realizada por uma equipe composta pelos agentes De Deus, Borges e Rocha, que receberam o chamado por volta da meia-noite e meia, deslocando-se imediatamente até o endereço indicado, o qual não foi divulgado para preservar a identidade da vítima.
Segundo informações repassadas pela GCM, a vítima, uma mulher de 27 anos, aguardava a chegada da equipe a um quarteirão de distância de sua casa, visivelmente abalada e com marcas no braço. Ela contou que o episódio teve início ainda na noite anterior, por volta das 22h de segunda-feira (6), quando uma discussão entre o casal terminou em agressões físicas e ameaças. A mulher relatou que o autor puxou seus cabelos com força e afirmou que iria “arrebentar sua cara”.
Após o momento de tensão, a vítima disse ao companheiro que iria arrumar suas roupas e deixar a residência, mas o homem teria reagido de forma violenta, afirmando que não aceitaria sua saída. Quando o agressor se ausentou por alguns instantes, a mulher aproveitou para trancar o portão e a porta, buscando se proteger. No entanto, por volta da meia-noite, ele retornou enfurecido, começou a chutar o portão e, não conseguindo entrar, arrombou a porta da sala, invadindo o interior da casa. Dentro da residência, o homem agarrou a vítima pelo braço e continuou com as ameaças, até que ela conseguiu fugir e pedir ajuda a vizinhos, que acionaram a Guarda Civil.
Ao chegarem ao local, os agentes encontraram o suspeito ainda nas proximidades e realizaram sua abordagem. O homem, que aparentava estar sob efeito de álcool, foi contido e conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Quirinópolis, onde o caso foi registrado como violência doméstica e ameaça, com base na Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006).
A vítima foi orientada quanto aos procedimentos legais, incluindo a possibilidade de solicitar medidas protetivas de urgência. Ela manifestou o desejo de representar criminalmente contra o autor e encerrar o relacionamento.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil, que apura as circunstâncias do ocorrido e deve encaminhar o inquérito ao Ministério Público para as providências cabíveis.
Comentários: