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ESPOSA DE SUSPEITO DE ABUSAR DE MENINAS EM QUIRINÓPOLIS FOI PRESA

Mulher teria inclusive dopado vítimas e acobertado crimes do marido

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Homem usava falsa identidade de agente federal para intimidar menores

A Polícia Civil de Quirinópolis prendeu, na manhã desta sexta-feira (23), a esposa do suspeito, 66 anos, acusada de participar e acobertar os abusos sexuais cometidos pelo marido contra pelo menos oito meninas. O homem já estava preso desde o dia 15 de maio, após denúncias de mães das vítimas, que têm entre 9 e 14 anos.

Segundo a delegada Simone Casemiro, a mulher foi detida em casa e encaminhada ao Presídio Feminino de Serranópolis. Ela teria tentado impedir que as vítimas denunciassem os crimes, procurando uma das mães antes que o caso chegasse às autoridades.

Abusos ocorriam durante noites e finais de semana

As investigações revelaram que o casal atraía as meninas para sua casa, apresentando-se como padrinhos. Lá, as vítimas eram dopadas com remédios ou bebidas alcoólicas para facilitar os abusos. "A companheira tinha pleno conhecimento, pois os atos ocorriam na presença dela. Em alguns casos, as crianças acordavam sem roupa e sem lembrar do que havia acontecido", afirmou a delegada.

Além disso, Itamar se passava por policial federal para intimidar as vítimas. Durante a busca em sua residência, foram apreendidas camisetas com o brasão da Polícia Federal, carteiras falsas do IBAMA e armas de fogo.

Novas vítimas surgem após divulgação do caso

Após a divulgação da foto do suspeito, três mulheres, hoje com idades entre 20 e 30 anos, relataram ter sido abusadas por ele quando crianças. Com isso, o número de possíveis vítimas subiu para oito, indicando que os crimes podem ter começado há anos.

As prisões do casal foram autorizadas pelo Ministério Público e decretadas pela Justiça para evitar novos crimes. Os dois investigados optaram por permanecer em silêncio na delegacia. A defesa informou que não se manifestará até ter acesso a todos os documentos, já que o caso corre em segredo de justiça.

O crime é investigado como estupro de vulnerável e falsificação de documentos, com possibilidade de novos depoimentos e ampliação das acusações.

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