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Irã e Israel voltam a trocar ameaças após bombardeio de consulado no início de abril

Em discurso do fim do Ramadã, aiatolá Ali Khamenei disse que Israel será punido

Irã e Israel voltam a trocar ameaças após bombardeio de consulado no início de abril
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Por g1

 

 
 
 
Aiatolá Ali Khamenei abraça familiar de membro da Guarda Revolucionária morto em ataque de Israel — Foto: West Asia News Agency via Reuters

Aiatolá Ali Khamenei abraça familiar de membro da Guarda Revolucionária morto em ataque de Israel — Foto: West Asia News Agency via Reuters

 

Líderes de Irã e de Israel voltaram a trocar ameaças nesta quarta-feira (10), nove dias após um ataque israelense contra o consulado iraniano em Damasco, na Síria.

 

bombardeio do dia 1º de abril matou um comandante sênior da Guarda Revolucionária do Irã e outras seis pessoas. O episódio aumentou as tensões no Oriente Médio.

Nesta quarta-feira, durante um discurso para marcar o fim do Ramadã — período sagrado para os muçulmanos — o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, voltou a prometer uma resposta ao ataque israelense na Síria.

 

 

"Quando o regime sionista ataca um consulado iraniano na Síria, é como se tivesse atacado o solo iraniano. O regime maligno cometeu um erro e deve ser punido. E será", disse Khamenei.

 

O líder iraniano também afirmou que o Ramadã foi marcado por banho de sangue em Gaza e que Israel "intensificou a matança".

"Que Deus amaldiçoe o regime usurpador sionista", afirmou.

Momentos depois, o ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, respondeu Khamenei e o marcou em uma rede social.

 

"Se o Irã lançar um ataque do próprio território, Israel vai responder e atacar o Irã", escreveu.

 

Como Irã pode tentar 'se vingar' de Israel após morte de general
 

 

Ataque à embaixada

 

 

No dia 1º de abril, aviões militares de Israel atingiram o consulado do Irã em Damasco, na Síria, matando sete membros da Guarda Revolucionária Iraniana.

Hossein Akbari, o embaixador do Irã na Síria, afirmou que o consulado foi atingido por seis mísseis disparados de caças F-35.

O jornal "The New York Times" afirmou que conversou com quatro autoridades de Israel, que confirmaram que o país realmente executou o ataque.

Um porta-voz militar de Israel disse que não vai fazer comentários sobre notícias na mídia estrangeira.

Um dia após o ataque, Ali Khamenei prometeu vingança e disse que Israel iria se arrepender do ataque. Na mesma linha, o presidente do Irã, Ebrahim Raisi, afirmou que o bombardeio não ficaria sem resposta.

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